Meu nome é Ronie Vitorino, sou um jovem com deficiência intelectual e tenho direitos como qualquer outro cidadão.
Lá atrás, como muitas pessoas dizem… “Lá na época da bolinha”, não “existíamos”. Nossa vida era tirada quando concluíam que não éramos “perfeitos” para as guerras, muito menos aptos para conviver em sociedade”. Passaram-se os anos e resolveram nos dar vida, mas não o direito de viver, pois ficávamos presos em “gaiolas”. Éramos seres sem personalidade, etnia e sexo.
A boa notícia é que pessoas com e sem deficiência se levantaram com força para mudar isso. Enfim, podemos votar, casar, trabalhar, estudar, entre outros direitos. Hoje essas pessoas que abriram o caminho entenderam que também podemos nos expressar… “Olá, meu nome é Ronie Vitorino, sou um jovem com deficiência intelectual e tenho direitos como qualquer outro cidadão”. O espanto continua, pois quando digo: “Fui eu que escrevi essa frase e esse texto”, o preconceito ainda existe lá no fundo de alguns corações, pois a sociedade foi ensinada a nos ver como incapazes.
Essas são nossas lutas diárias sem retroceder, passo a passo, com muita sabedoria. É por isso que entendemos que nós, pessoas com deficiência, devemos estar em todas as esferas da sociedade, pois só assim podemos transformar mentes e mudar de vez a opinião formada.
O dia é nosso, porém temos que ser gratos a todos que lutaram de alguma forma por essa causa.