Michel Brull é presidente da Circullus ― The CEO HUB, novo presidente do Conselho de Administração da nossa Organização (é ntegrante do Conselho desde 2015, quando ingressou no Comitê de Sustentabilidade financeira ) e membro do Conselho de Administração do Museu da Casa Brasileira (São Paulo). Entre 1994 e 1997, foi vice-presidente da Blockbuster Vídeo Brasil e, entre 1998 e 2003, foi presidente da Fotoptica LTDA (rede de lojas de fotografia e óptica, líder de mercado). 
 
É administrador de empresas, formado pela Fundação Getúlio Vargas (São Paulo, Brasil – 1979), fez curso de empreendedorismo em Babson College (Boston, USA – 2011) e é pós-graduado em Dinâmica de Grupos (São Paulo, Brasil – 2014). 

Essas experiências em grandes companhias o fizerem lidar com questões críticas diariamente e despertaram seu interesse em apoiar outros líderes empresariais, que, assim como ele, ocupavam a primeira posição dentro de uma organização e enfrentavam desafios únicos em suas rotinas corporativas. Ainda como presidente da Fotoptica, Michel Brull teve a oportunidade de participar de grupos de presidentes e CEOs, familiarizando-se com o cultivo de uma inteligência coletiva, em um ambiente em que aprendizados, compartilhamentos e crescimento profissional eram fomentados. 
                                                                                                                              
Após encerrar a carreira como executivo, dedicou-se a empreender. Liderou negócios próprios no setor varejista e de alimentos, enriquecendo sua bagagem como empresário e assimilando os desafios presentes na trajetória dos empreendedores.
 
Combinando as experiências adquiridas nas corporações e como sócio de empresas, Michel Brull desenvolveu a Circullus ― uma organização que promove a troca entre presidentes e CEOs de organizações, em pequenos círculos de confiança, garantindo um tratamento exclusivo, com segurança, liberdade e foco no crescimento desses profissionais. 
 
Confira abaixo a entrevista que Michel nos concedeu: 
 
O que motivou você a fazer parte do Conselho de Administração da nossa Organização? 
A causa em si já motiva muito. Fazer parte de uma organização com a bagagem do IJC é transformador. Me sinto privilegiado, após tantos anos a frente de negócios tradicionais, ter a oportunidade de me juntar e liderar esse time tão comprometido,  como sempre  testemunhei em  todas as vezes que venho ou falo com gente do Instituto. Nesses 60 anos de história, o IJC conquistou um espaço fundamental na sociedade como referência na causa da deficiência intelectual no Brasil e isso deve ser levado muito a sério. São milhares de vidas que apoiamos todos os anos por meio de serviços que fazem a diferença e, de fato, promovem inclusão. 
 
Quais são as suas expectativas como presidente do Conselho? 
Quero trabalhar pela expansão das nossas atividades para todo o país e exterior, compartilhando nossa expertise com o poder público, empresas e organizações da sociedade civil em regiões onde ainda falta apoio às pessoas com deficiência intelectual. Queremos liderar a causa da deficiência, até porque já somos referência e temos programas e serviços que podem ser expandidos e implementados em diversos lugares do Brasil e do mundo. 
 
Como deve acontecer essa expansão? 
Por meio de parcerias. Na minha carreira, acumulei vasta experiência em programas de crescimento de profissionais e corporações e pretendo implementar um modelo sustentável de expansão no IJC. A ideia é criar e fortalecer relacionamentos com gestores de empresas, organizações da sociedade civil e membros das diferentes esferas do poder público, tanto no Brasil quanto no exterior, a fim de traçar projetos em que possamos estabelecer parcerias para a implementação de serviços e programas de saúde, inclusão e direitos das pessoas com deficiência intelectual e suas famílias.  
 
Você pretente propor mudanças na gestão do IJC? 
Não é necessário. Temos bons gestores e as áreas são muito bem supervisionadas por profissionais competentes e engajados. Nosso corpo de gerentes e superintendente é da melhor qualidade e consegue trazer os resultados que precisamos. Além disso, temos uma gestão muito ética e transparente, com comitês que atuam para definir as melhores práticas de governança, com base em orientações e capacitações promovidas por instituições renomadas, como a Fundação Dom Cabral, por exemplo. Nossa gestão sempre foi baseada no compromisso com a causa da deficiência e, por isso, temos programas de Compliance, LGPD e códigos de conduta. Somos signatários, também, do Pacto Global da ONU e seguimos comprometidos com a iniciativa de responsabilidade corporativa e com os princípios do órgão, que visa promover a sustentabilidade das corporações nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção. 
 
Qual o seu recado para os colaboradores do IJC? 
Quero dizer que estou muito motivado e vou me empenhar ao máximo, junto ao Conselho de Administração, no crescimento da nossa Organização. Sem dúvida, teremos muitas oportunidades para mostrarmos que, de fato, somos referência na causa da deficiência. Conto com todos para atingir nossos objetivos e seguirmos promovendo a autonomia e o protagonismo de cada vez mais pessoas com deficiência intelectual no Brasil e no mundo.